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carljenee



Sábado, 03.11.12

Melhor Amigo Não, Melhor Ouvinte. (Hoje em dia não existem melhores Amigos)

Eu sou do tipo de pessoas, que esconde todos os problemas que tem. Tento ser forte, não gosto de mostrar fraquesa, não é que me queira mostrar "garanhão", mas não gosto que tenham pena de mim. Tenho imenssos problemas, mas nem a minha familia, nem amigos sabem do que se passa comigo. Apenas, uma pessoa a quem confio bastante, e gosto de falar e desabafar tudo. Conheci há um ano atrás, mas hoje em dia não existem melhores amigos, mas sim pessoas com que por vezes gostamos de falar e desabafar. E deixa-me entrestesido quando percebo, que as pessoas que valorizo, não dão valor ao valor que lhes atribuo. Eu sei, que não se trata de objetos a que atribuimos um determinado valor e pronto, mas é sempre aquela importância que lhes atribuimos quando eles mais precisam de nós, e depois não se passa o mesmo ao contrário. Hoje em dia é triste, saber que as pessoas estão em constante mudança, para pior, mas só temos é que respeitar. E ainda ficamos mais desiludidos, quando começamo-nos a preocupar mais com a felicidade dos outros do que com a nossa. E eles não merecem a nossa preocupação, nem muito menos a nossa dedicação. 

 

 Concordas ou Discordas? com a frase : "Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade".

 

 

Beijinhos e Abraços; Carl Jenee

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Quinta-feira, 01.11.12

Suicídio

Quando entrei para o quinto ano, com 10 anos de idade, houve um rapaz com uma brincadeira que hoje posso dizer que foi estúpida, decidiu me chamar de um nome parvo, achava que uma parte do meu corpo, era parecida a isso. Tudo começou, na brincadeira, eu nunca gostei, mas eu tinha 10 anos e ele 15, nao tinha defesas suficientes para me defender, este ouviu, aquele ouviu, e desde aí, começou a escola praticamente toda a humilhar-me. Passavam por mim, e troçavam de mim, eu isolava-me num canto e haveria sempre alguém, que me preseguia e que ia implicar comigo, eu passava nos corredores e toda a gente se desviava, com medo que eu lhes pegasse alguma doença, enquanto almoçava ouvia humilhações, enquanto passeava pela escola ouvia humilhações, quando queria brincar com os meus amigos eles afastavam-se de mim, porque se não tambem eram humilhados pelos mais velhos, por me conhecerem e brincarem comigo. Ir para escola, começou a ser uma dificuldade, e então as faltas começaram a surgir, a revolta começou a fluir, e tornei-me uma pessoa agressiva e revoltada com a vida, mas apenas para aqueles que não mereciam, a minha familia. Quando entrei para o sexto ano, chumbei, a separação dos meus pais, as maus tratos na escola, não consegui lidar com tudo isto e não me consegui aplicar na escola. No sexto ano, setimo e oitavo, as humilhaçoes continuaram e cada vez mais violetas, até que começaram as agressões fisicas. Lembro-me de uma vez, no oitavo ano, eu estava com os meus "ditos amigos", pois não os posso considerar isso., e chegou um rapaz, que não gostava de mim, e deu-me um pontapé no peito, eu caí da cadeira onde estava sentado e só lhe disse "Eu não fiz nada, por favor pára", ele veio com uma história que eu desconhecia, aacusar-me de coisas que eu nunca tinha feito (tudo inventado por ele, e pelos amigos dele, que era para terem um motivo, para me agredirem, mas era tudo mentira) e nesse mesmo dia, os meus amigos que estavam comigo sentados, quando eu caí no chão, eles agarraram nas malas deles e foram-se embora sem me dar a mão, eu fiquei ali sozinho, sem saber o que fazer, levando murros e chapadas, daquela horrivel pessoa, tudo olhou para mim, tudo me viu, mas ninguem me ajudou, senti-me muito mal e só queria sair para bem longe dali, sai a correr e fui ver se via dos meus amigos, e lá estavam eles, a darem voltas á escola, felizes e contentes, como se não tivesse acontecido nada comigo. Dirigi-me para junto deles, e não me disseram rigorosamente nada, apenas me olharam com ar de desprezo. Senti-me a pessoa, mais odiada daquela escola. Poucos minutos depois, esse mesmo rapaz, veio a correr novamente para junto de mim, e eu comecei a tremer muito, cheio de medo, do que ele me viesse fazer. Veio a correr e deu-me um pontapé nas costas, caí no chão cheio de dores de cabeça e de costas, quase não me conseguia levantar, e mais uma vez ali fiquei sem a ajuda de ninguem. Fui a correr para o concelho secutivo, antes que ele me começasse a agredir novamente, e disse para os meus colegas "voces viram tudo isto", a única resposta que obtive foi  "eu não vi nada". Fiquei muito, muito triste, mas tive que me dirigir rapidamente para o conselho secutivo, lavado em lágrimas, mal consegui explicar aos professores o que se tinha passado. Saí de lá a correr e fui para casa, só pensava que nunca mais queria voltar para aquela escola. Voltar a todo aquele sofrimento. Este, foi um dos muitos episódios que passei, e passado seis anos, a unica solução que encontrei, foi o suicidio. Pensei em muitas formas de faze-lo, e dirigi-me muitas vezes para a ponte do comboio, mas uma voz perseguia-me todos os dias, e dizia-me para eu nao fazer aquilo. Essa voz, acredito ainda hoje hoje que fosse o meu anjo da guarda, e só não cheguei a faze-lo porque cada vez que decidia "é hoje", não deixava de pensar no meu irmao e na minha mãe, as pessoas, que mais amo no mundo. Posso dizer, que eles os dois, foram a minha salvação. 



Beijinhos e Abraços CarlJenee

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